sábado, 24 de dezembro de 2011

Um Natal e um Novo Ano cheios de saúde

  Para todos um Natal e um Novo Ano cheios de saúde.
  Obrigado a todos pelas vossas visitas ao blog., pois são essas visitas que vão dando força para continuar.
   António Ventura

Ano de 1998





quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

As últimas forneiras da aldeia - Arminda e Bertolina


 
Ainda hoje recordo o ti João Mendes (marido da ti Arminda) e o ti Zé Chaveiro (marido da ti Bertolina), ainda de madrugada pelas ruas da aldeia a mandar amassar ( Ó Maria vá amassar), hoje só recordações.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Natal das Escolas Primárias e Pré-primárias de Castro Verde







Professores, auxiliares, Agrup. Escolar, alunos e familiares, Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Castro Verde, deram a mão e proporcionaram estes momentos de alegria para todos. No final surgiu o Pai Natal (Jorge Proença, animador cultural da Freguesia de Castro Verde) para distribuir prendas para todos. Bem hajam todos. Um feliz Natal para todos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Venda de peixe na aldeia - fotos de Manuela Pina


Mariano Loução, Alice Pina, Ortélia, Maria Bárbara Delfino e Mailde Mendinhos.





 Matilde Mendinhos, Fátima Painhas, Ti Augusto Madeira (o do chapéu), Virgílio (peixeiro), Ortélia (com um gato nas mãos).



 Fátima com o Paulo, Ortélia com o Paulo Chaveiro, Mariano Loução (com chapéu) Virgílio do peixe (de costas) Jacinto Inácio (encostado à parede) junto à Fátima tenho dúvidas (será Edviges)



Maria Bárbara Delfino, de frente, ao fundo, Alice Pina com a tigela nas mãos, a srª de calção é alemã.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ti, Belchorinho do Estação - Poeta popular

    
Ti, Belchorinho da Estação, era assim conhecido.
Seu nome Belchior da Costa Guerreiro. nasceu no monte da herdade do Carneiro Velho, freguesia de Ourique entre os anos de 1860 e 1870, filho de Belchior da Costa e de Maria Bárbara, tendo casado em Casével com Joana Jacinta, tendo vindo morar para a aldeia dos Aivados.

Dedicava-se à agricultura com a sua parelha de burros, mais tarde mudou sua residência para a Estação de Ourique, para a casa onde hoje está o café da ti, Mariana ( café Primavera), onde morreu em 1917 com a pneumónica (uma doença que vitimou milhares de pessoas).
Gostava muito do seu copinho, pelo que às vezes os seus burros passavam o dia à porta da taberna. É pena ter chegado aos nossos dias tão pouco da sua poesia. Mas há umas décimas (quadras) que ficaram célebres e ainda hoje os mais antigos as recordam, pelo que para que elas não fiquem no esquecimento aqui as vou publicar.

Segundo se consta Manuel Brito Camacho, lavrador das Mesas (herdade junto a Aljustrel), quando se encontrava a estudar, ele foi médico, numa tertúlia de estudantes, falando de poesia, ele disse que existia um poeta popular no Concelho de Castro Verde que tinha poesia melhor do que os estudantes, ao que os colegas enviaram um mote para que o Brito Camacho o entrega-se a esse poeta.

Baseado nesse mote o ti Belchorinho desenvolveu as décimas publicadas acima.
                                                                 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Eles estiveram destacados nos Açores - 2ª.Guerra Mundial

 Aqui se encontram alguns aivadenses, que na década de 1940 foram destacados para os Açores, local onde esta foto foi tirada. Como gostaria de os poder identificar, mas não me é possível, pelo que se agradece a quem possa ajudar nessa identificação. Manuel Venâncio, António Guerreiro de Matos, Celestino Romão Albino, Eduardo Albino, Henrique (da Conceição), Canhestro, estes faziam parte do grupo.
Só reconheço António G.Matos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Assunção Soares -

Ti Assunção Soares, nome como era conhecida, mais uma mulher  da minha aldeia que bem merece esta pequena homenagem que aqui lhe presto. Grande batalhadora na vida, como a recordo percorrendo vários quilómetros por dia, por caminhos e veredas, tendo apenas um pequeno xaile como protecção do frio e da chuva, pois alguns dos lugares onde ia prestar os seus serviços distavam mais de uma légua (5 Kms.) da aldeia. Trabalhava nos montes, amassando, tendendo, tratando do forno para coser o pão, para os lavradores e seus criados, lavando e passando a ferro as roupas dos mesmos lavradores, fazendo limpezas, etc., etc... Foi com esta luta que criou os seus 8 (oito) filhos, António, José, Joaquim, Manuel, Alberto, Hermínia, Adelina e Mariete, tendo também em casa, impossibilitado de trabalhar, seu marido, o ti Zé Soares. Bem merece descansar em paz. Não tenho qualquer vergonha de dizer que neste momento meus olhos estão rasos de água.