Equipa Futebol Aivadense - anos 50

Uma equipa de 10. António Guerreiro (f), António Delfino, Francisco Parreira, António Carlos, João Franco (f), Manuel Serra (f), Vitor Mendes (f), Eduardo Serra, Parreira  (f)e José Mateus. É sempre com certa nostalgia que recordo estes tempos. Aos que já não se encontram entre nós, que descansem em paz, sempre os recordaremos com saudade.

A Casa dos Espiritos - Aivados

A Casa dos Espíritos é um filme de 1993, é baseado num romance "  La casa de los espíritus, da escritora Isabel Allende, que conta a saga da família Trueba no século XX em sua fazenda na região dos Andes chilenos.
 Ficha Técnica:

Produção
Direcção	Bille August
Produção	Bernd Eichinger Edwin Leicht Dieter Meyer Mark Rosenberg Paula Weinstein
Roteiro	Bille August Isabel Allende
Elenco original	Meryl Streep Glenn Close Winona Ryder Jeremy Irons Antonio Banderas
Género	drama, romance
Idioma original	inglês

Mas "A Casa dos Espíritos" tem como particularidade unica, o facto de algumas cenas terem sido gravadas em Aivados, mais propriamente nos terrenos da Herdade e no ramal ferroviário que liga as Minas de Neves-Corvo.
As cenas referidas envolviam a Estação de São Lucas, as planícies circundantes e o rebanho comunitário.

Mensagem de Luís Carrusca

Desejo-vos um Bom Natal e um Ano Novo muito próspero tudo do melhor para a gente da minha aldeia.
Luís Carrusca

Pessoas da minha aldeia - 1995

( Foto pertencente ao Trabalho realizado por Inês Fonseca )

Francisco José (Barbeiro), António Joaquim Nobre, José Calado, José Alexandre Guerreiro, Francisco Mestre, António Belchior, José Lança, José Joaquim Nobre e José Chaveiro.

Chegamos ás 5000visitas

O Blog Aivados minha Aldeia deseja-vos um Feliz Natal e Boas Festas.

E também agradece por hoje ter sido atingido ás 5000 visitas. Um muitíssimo Obrigado.

Venham mais cinco - talvez anos 50

 ( Fotografia cedida gentilmente por Maria da Conceição )

  José Mateus, António Sobral, António Guerreiro, Custódio e Manuel da ti Vitórinha. Bons amigos.

Quinta-feira de Ascenção - 2010

 Joaquim Romão, Frederico, Maria Teresa, Maria da Conceição, Maria Eduarda, Leonor, Francisca, Assunção e Adriana.

Rebanho dos Aivados - 2006

1976 - Olha a carrada de enxapotas

Foi assim no começo, limparam~se as árvores, limpou-se o terreno e a seara brotou. A união fez a força.

José de Matos Elias

  

 ( Esta foto foi cedida gentilmente por Maria Jacinta )

 José de Matos Elias, junto à sua casa, onde sempre o conheci, com sua esposa, a ti Umbelina, e seus filhos, Eduardo, Francisco, António, Ermelinda, Maria de Matos, Aldina e Adília. Como os recordo com saudade, fui criado junto a eles, sempre me acarinharam. Ti Zé de Matos, duro no trabalho, tão explorado foi. Tanta terra que cavou, também fez parte da quadrilha de tosquiadores da aldeia. Trabalhou muito como hortelão.

Como recordo aquelas histórias rocambolescas que ele contava, como se se tivessem passado na realidade, ele brincava com essas histórias. Contava ele: certa vez estava sentado, debaixo duma grande trovoada, caiu-me um perigo entre os joelhos, mas só me chamuscou as calças, outra vez semeando pepinos lá na horta, olho para trás e vi já pepinos do tamanho da minha Aldina, enfim, histórias que só ele sabia contar. Férias, reforma, médico, etc. nunca soube o que era isso.
Aqui fica esta pequena homenagem, fazendo jus ao objectivo deste blog.             

Pessoas da minha aldeia

 ( Esta fotografia foi cedida gentilmente por Maria Jacinta )

Maria Cecília, Manuel Lourenço, Maria Jacinta, Elza, Mariana Mendes, Leonor e Maria Fernanda Candeias

                Algumas Comissões Administrativas da herdade do Povo dos Aivados:
                                                              1934       
Joaquim Albino, José Anacleto Júnior, Jacinto Nobre, Custódio Guerreiro e José Rochinha
                                                     ...........................
                                                    1946, 1947, 1948
                                                    1949, 1950, 1951
  Manuel Joaquim Nobre, Baltazar Mendes Parreira e Manuel Romão Albino
                                                      ..........................
                                                    1952 - 1953 - 1954                                                                   
                           Manuel Candeias Belchior, Eduardo Cristina e Francisco Sobral
                                                     ............................
                                                    1955 - 1956 - 1957                                       
                           Manuel Carlos, Manuel Guerreiro e António Arsénio     
                                                    ..............................       
                                                    1958 - 1959 - 1960      
           António Guerreiro de Matos, António Joaquim Nobre e Manuel Mendinhos
                                                    ...............................   
                                                    1961 - 1962 - 1963    
                           José Chaveiro, José Elias e Frederico Farias Gonçalves                 
                                                    ...............................  
                                                    1964 - 1965 - 1966    
                           José Jacinto Urbano, José Joaquim Nobre e Francisco de Matos
                                                   ................................          
                                                    1967 - 1968 - 1969     
                                                    1970 - 1971 - 1972        
                           José António Mateus, Leonel José Joaquim e Jacinto Madeira   
                                                   ................................  
                                                    1973 - 1974 - 1975          
                 Manuel António Venâncio, António Nobre e José Guerreiro de Matos    
                                                   ................................   
 Se alguém tiver conhecimento de algumas comissões anteriores a estas, agradeço imenso a sua indicação.
                             

O prédio Alto

 Era o único de 1º.andar existente na aldeia, era pertença de Manuel António dos Santos e de sua esposa Ana dos Santos, ali criaram suas filhas Maria, Graciete e Natália. Senhor Manuel era vendedor ambulante de fazendas, vendendo pelos montes, chegava a estar uma semana fora de casa. O transporte era um veículo de tracção animal. Quando ele faleceu a família abalou da aldeia à procura de melhores condições.

 A casa ficou abandonada e com o tempo foi-se degradando até ameaçar perigo para o público, pelo que a Câmara, contactando os herdeiros, optou pela demolição, hoje só resta o terreno que continua a ser pertença dos legítimos proprietários. Junto ao respectivo prédio foi a casa da ti Maria Metildes, adquirida pela sr.Manuel, que também foi demolida.

Susana e Zézinha Matos, duas irmãs descendentes de Aivadenses. Obrigado pela foto, com esta colaboração vamos dando a conhecer aos mais novos o passado da nossa aldeia e os mais velhos vão recordando.
Esta rua hoje de nome Maria Lemos, logo à esquerda a casa de José de Matos Elias, personagem que em breve divulgarei neste blog, a seguir a casa hoje de José Soares e de Leonor, ao fundo o prédio alto, como era conhecido.

Aivados ainda canta

                                                         Aivados Baixo Alentejo
                                                         Gente de boa garganta
                                                         Viemos dizer cantando
                                                         Aivados ainda canta
                                                                                                  
                                                         Aivados ainda canta
                                                         Gente que eu mais invejo
                                                         No concelho de Castro Verde
                                                         Aivados Baixo Alentejo

Moda de Aivados aqui recordada por Susana Matos

Obrigado.

Festas de S.Miguel - 2006 - Castro Verde

 Aivados tomou parte nas festas de S.Miguel, Maio de 2006, com sua santinha, Nossa Senhora da Boa Viagem.

Jardim de Infância de Castro Verde visita Aivados - 19-03-2008

 
 A turma da educadora Beatriz e auxiliares Anabela e Bárbara,  do Jardim de Infância de Castro Verde,visitou Aivados no dia 19 de Março de 2008. Foi bonito, foi saudável, vê-los correr e saltar pelas ruas da aldeia, há quanto tempo meu Deus, que não se ouviam estes risos. Outros tempos. Foi-lhes oferecido um almoço que todos adoraram, uma boa canja de galinha caseira, feita à maneira. Também não faltaram os nossos bolos caseiros. Enfim, um dia de alegria para todos.

Juventude Aivadense - anos 70

Mais um grupo de jovens Aivadenses dos anos 70.

Ana Maria, Celina e Laura (as três irmãs), Maria Manuela, Fernanda Venâncio, Ana Ventura e Maria dos Reis Farias.

( Esta foto foi cedida gentilmente por Leonor Medeiros)

                                                                                                                         

Turma de Desporto Sénior - 2008/2009 - Aivados

 
Esta juventude também pratica desporto, um exemplo a seguir.
  Joaquim Romão Albino, Vitória, Maria Vitória, Leonor, Maria Rosa, Maria de Deus, Professor, Maria Eduarda, Francisca Sobral, Rosa, Aldemira, Maria Jacinta e João.

  ( Esta foto foi gentilmente cedida por Leonor Medeiros )

Mestre Zé Paínhas - José Jacinto Urbano

Zé Paínhas, aquele que todos recordam, ele ia a todas, era enfermeiro (injecções era com ele), funileiro, tratava dos funerais, das escrituras, dos medicamentos, todo e qualquer serviço lá estava ele a desenrascar, com a sua pedaleira caminho de Castro Verde, depois passou a motorizada. Poeta popular.

                                                                          Sou José Jacinto Urbano
                                                                          Em Aivados fui criado
                                                                          Terra onde eu nasci
                                                                          Aqui me tenho conservado
                         
                                                                                            I
                                                                          Andei na escola primária
                                                                          Até aos doze anos
                                                                          Atravessei certos planos
                                                                          Na minha vida precária
                                                                          Dentro da minha área
                                                                          Sou modesto, sou humano
                                                                          O tempo para mim foi tirano
                                                                          Neste século decorrido
                                                                          Pelo meu nome sou conhecido
                                                                          Sou José Jacinto Urbano

                                                                                             II
                                                                          Sou um honesto trabalhador
                                                                          Tenho lutado com a vida
                                                                          Tenho a cara franzida
                                                                          Das bagas do meu suor
                                                                          Trato bem seja quem for
                                                                          Prezo-me em ser delicado
                                                                          Não dou por mal empregado
                                                                          Aquilo que tenho aprendido
                                                                          Desde a hora de nascido
                                                                          Em Aivados fui criado

                                                                                            III
                                                                          A Castro Verde pertenço
                                                                          Do Concelho e Freguesia
                                                                          Tenho por esta terra simpatia
                                                                          Dou-lhe valor imenso
                                                                          Sou pessoa de bom senso
                                                                          Sempre na vida sorri
                                                                          Com algo me conduzi
                                                                          Na minha vida quotidiana
                                                                          Sou duma aldeia alentejana
                                                                          Terra onde eu nasci

                                                                                             IV
                                                                          Tenho gosto em saber ler
                                                                          Para fazer boa figura
                                                                          Com a minha pequena cultura
                                                                          Vou arranjando para comer
                                                                          Nisso sinto prazer
                                                                          Tenho amigos em qualquer lado
                                                                          Tenho sido respeitado
                                                                          Pelo velho e pelo novo
                                                                          Nunca abalei deste povo
                                                                          Aqui me tenho conservado
                            
                                    José Jacinto Urbano

Capela - Casa Mortuária

Fotos de Inês Fonseca, grande amiga de Aivados.

 

 

Houve festa na aldeia, com o respectivo lanche. 

Uma grande obra que Aivados necessitava. A todos aqueles que já não se encontram entre nós, que descansem em paz. 

Obrigado a todos.